Enquanto o Natal não vem:

Olhando para essa foto e lembrando desta experiência durante o Amadurecer, tenho a intenção de fazer uma reflexão relacionando o despertar da fé com a experiência da tirolesa:

Muitos já passaram por ela, falaram, estão falando e estão me instigando. Olho para aquela cena radical e  me dá medo, será que vou conseguir, parece distante, "não estou preparado pra isso". Frio na barriga, uma escada meio banguela, vários te olhando e esperando a tua resposta, e aí vai ou não vai? 
Subo a escada, olhando pra cima, lá em cima um cara me dá as orientações. "Aí cara faz isso, não faz aquilo, é pro teu bem viu.". É hora de me abandonar de confiar, olho pra frente tem um corda que parece acabar em algo e que passa perto da água. Não dá mais pra voltar pra trás, a fila tá grande, tem pessoas que gostariam de estar no meu lugar, tem pessoas lá em baixo torcendo por mim. Inclino a cabeça pra trás, seguro firme e num relapso instante tive a sensação de esquecer de tudo o que racionalmente me incomodava, da cadeirinha que me segura, a posição correta, pra enfim, pode curtir aquele momento, que agora ainda continua vivo em minha lembrança. Digo que aquele curtir posso experimentá-lo ainda, a sensação de liberdade, o vento na cara e principalmente o estar abandonado em algo que eu não tenho o controle, que eu por mim mesmo não posso modificar o rumo, O final da tirolesa todo mundo já sabe.

Estamos em tempo de Natal e como bom humanos precisamos nos lembrar de tudo de novo, reviver, degustar o que ainda não foi degustado, assumir que muitas coisas ainda incomodam e que o menino tão simples e discreto saberá compreender e silenciar a cada alma. FELIZ NATAL.

Não se cansem de anunciar o Evangelho, pede Papa a jovens

Papa diz que jovens europeus precisam enxergar a realidade com o olhar de Cristo, que reconhece sementes de amor e esperança no continente.

O Vaticano publicou nesta quinta-feira, 11, uma mensagem que o Papa Francisco enviou para os participantes da Conferência Europeia de Pastoral Juvenil, que acontece de hoje até sábado, 13. 

O Pontífice convida os jovens a persistirem no anúncio do Evangelho, olhando para a realidade com o olhar de Cristo. Segundo Francisco, o trabalho da pastoral juvenil é precioso para a Igreja, os jovens precisam desse acompanhamento para percorrer o caminho que leva a Cristo. “A pastoral juvenil é chamada a colher as interrogativas dos jovens de hoje e, a partir deles, iniciar um verdadeiro e honesto diálogo para levar Cristo à vida deles”. O Papa reconheceu que há muito trabalho a ser feito, mas pediu que os jovens nunca se cansem de anunciar o Evangelho, com a vida e a palavra, pois a Europa de hoje precisa redescobri-lo. Ele encorajou os jovens a olhar para sua realidade na Europa com o olhar de Cristo, que ensina a ver não somente os problemas e desafios, mas a reconhecer sementes de amor e de esperança espalhados no continente. Nesse ano que atrai a atenção para a família e a vida consagrada, Francisco disse que a pastoral juvenil é chamada a propor aos jovens um caminho de discernimento vocacional. Isso para que os jovens se preparem para seguir Jesus seja na vida conjugal e familiar seja mediante a consagração. “É a santidade que faz crescer a Igreja e abre os corações para o acolhimento do Evangelho”, finalizou o Papa. O encontro da Pastoral Juvenil é promovido pelo Pontifício Conselho para os Leigos em colaboração com o Conselho das Conferências Episcopais da Europa. O tema do evento, que acontece de hoje até sábado é “Uma Igreja jovem, testemunha da alegria do Evangelho”.

fonte: cancaonova.com

Composições

Ser feliz. Quando passei o Réveillon em Curitiba, no final de 2013 pude perceber o real sentido dessas palavras. Sempre tive experiências de muita simplicidade e é incrível perceber como se pode crescer nessas miudezas.  Conhecer novos lugares, estar com a família, passar o 1° dia do ano no cinema comendo pipoca, com o shopping inteiro em liquidação e entender que não há necessidade alguma de roupas ou apetrechos, o melhor que você pode adquirir são risadas e boas histórias ao lado de quem se ama.

Felicidade, palavra simples, mas também composta. Composta de bom senso, alegrias, tristezas, coragem, tentativas, frustrações, medos, anseios, sorrisos, noitadas, bebedeiras, shows, partidas de futebol, superações. Felicidade, palavra simples, mas também relativa. Depende de cada um. Muda de cor, de formato, de molde. Entende? A minha “fórmula mágica” não se aplica a você. Felicidade, palavra simples, mas também influenciada. Depende do dia, do humor, da disposição. De convencer o outro que ver filme é melhor sim, do que ir pra balada. Mas quem disse que essa é a preferência? Não precisa ser. É uma mensagem inesperada, um carinho, uma conversa aberta, alguém que a gente não precise falar muito, ou consiga falar tudo. Também tem aquela história de apostar as fichas no outro; confiar. Ou o abraço na hora certa. Felizes os que possuem alguém que insista, sabe? Isso, apesar das tentativas de isolamento. Felicidade, palavra simples, mas também concordante. O entendimento, ok? Do limite, do respeito, da paciência. Do saber calar, ou explodir de ódio. Momentos que chegam ao seu extremo para depois alcançarem sabedoria. É um aprender a obedecer, para após, saber mandar.

Felicidade, palavra tão simples. Assustadoramente simples. Ridiculamente simples. Naquele fim de ano aprendi que cada um é inteiramente responsável pelas suas escolhas, e que, apesar de nem sempre compreendermos as pessoas que fazem parte da nossa família, sangue é sim um laço muito forte. É um amor que existe por si só. Além disso, a união faz a força! Uns dormem, outros trabalham. No dia seguinte, inverte-se o jogo e o ritmo. Capacidade de ser por no lugar do outro é algo que falta no mundo. Essa sensibilidade para perceber coisas que não serão ditas. Numa cena familiar, num brinde desejando um ano novo repleto de felicidade, eu soube que já era feliz, apenas por estar rodeada de pessoas tão maravilhosas, que ensinam: felicidade é conjunto, aprendizado. É deixar as coisas acontecerem no tempo certo, mas não fugir das batalhas. É se armar e lutar de olhos bem abertos contra o que estiver por vir, junto com quem estiver pra ficar. É um constante acreditar. É permitir-se!