quarta-feira, 28 de agosto de 2013

30- Porque para casarmos é necessário uma celebração pública?


Nossa vida se apoia sempre nos outros, nós os precisamos, como precisamos de oxigênio para respirar. Necessita sobretudo de Deus, que sustenta o amor, o faz durar e o permite crescer.

Por isso, temos necessidade de uma celebração pública: porque em um rito religioso se manifesta o pedido de ajuda a aqueles que nos ajudaram a construir o amor. É a ajuda de nossas famílias, de nossos amigos, da sociedade. É a ajuda de Deus, que nos promete sua presença.
O amor dos esposos tem uma dimensão social. Sozinhos não podem se amar. O amor que sentem o aprenderam em uma família, com sua família vão construir a sociedade. Por isso seu amor não é algo privado, que somente pertence a eles.

Ao entrar na Igreja, o amor dos esposos pede ajuda, reconhece necessitar de apoios, de outras famílias, da sociedade, da comunidade de fé, de Deus. A Igreja, na liturgia, diz aos esposos algo importante: “Não estão sós. Eu os ofereço um lugar para construir vossa casa. Eu vos abro a uma grande família para que vocês se apoiem nela para fundar a vossa. Somente assim podereis viver plenamente vosso destino de amor e acolher os dons que Deus os dará”

E, por sua vez, nessa liturgia, os esposos se perguntam: o que podemos fazer nós pela Igreja? A construiremos no pequeno, no dia a dia, com testemunho do amor e trabalho. Faremos de nossa vida uma liturgia, de nossa casa um templo, onde oramos e ensinamos nossos filhos a orar, de nosso trabalho um louvor ao Senhor, fonte de todo bem. Seremos uma pequena igreja, uma igreja doméstica.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

29 – Porque não recorrer a técnicas de reprodução assistida?

O desejo de paternidade de cada casal é sempre licito, justo e belo.Um filho, sem dúvida, é mais que um desejo, é algo demasiadamente precioso para que possa depender somente da decisão pessoal.

Um filho não se pode desenhar como se desenha um objeto, que se consegue a base de esforço e dinheiro. A única forma de receber um filho é o acolher em toda sua dignidade pessoal.

As técnicas de reprodução assistida seguem uma lógica produtiva: eliminam qualquer produto (filho) defeituoso, congelam os embriões, investigam sobre eles e destroem aqueles que não são considerados convenientes. Isso é contrário a dignidade pessoal.

Somente se pode conceber a um filho como um dom de Deus. Assim se recorda Eva, a primeira mulher mãe da história : Ela concebeu um filho com a ajuda de Deus (Gêneses 4,1).

Por isso não pode se dizer que os conjugues tem “direito” sobre uma pessoa, sem que estejam disponíveis a receber com agradecimento de um dom. Ao contrário se oporia a dignidade do filho.

A Igreja conhece bem o sofrimento dos esposos que não podem ter filhos. Lhes ajuda dando informações sobre os meios lícitos para tê-los e liberta do desejo de procriar “a todo custo”, convidado-os a descobrir sua fecundidade dentro do plano de Deus. A Igreja os faz ver a fecundidade dentro do plano de Deus, que também pode ser pela adoção, a acolhida e entrega generosa no cuidado da infância.

Fonte: 30 perguntas e respostas de João Paulo II

sábado, 24 de agosto de 2013

28- O aborto não pode ser considerado em alguns casos limites o mal menor?

Um ato é moralmente mal porque dana a pessoa que o comete. Mais além de suas consequências ou da intenção subjetiva, o aborto é um homicídio de um inocente e quem o realiza se converte em um homicida. Por isso, a grande vitima do aborto é a mulher que decide fazê-lo. É ela que necessita de mais ajuda para sanar a terrível ferida cometida.

O aborto não é nunca um mal menor. Chegar a compreender as razões de quem quer abortar não impede desmascarar os falsos argumentos com que se tenta justificar o mal. Os cristãos devem ajudar cada pessoa, através de um exercício de verdade, a reconhecer sua culpa e a receber a misericórdia de Deus. A Igreja não somente luta pela defesa do direito do mais frágil, do nascituro, e também a ajudar as mães que tem dificuldades para levar adiante seus filhos, e por sanar aquelas que abortaram, ajudando-as no difícil caminho do arrependimento e da reconciliação.

Fonte: 30 Perguntas e Respostas de João Paulo II

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

27 – Por que não acessar aos diferentes anticonceptivos?

As técnicas anticonceptivas privam deliberadamente o ato conjugal de sua dimensão procriativa. Os esposos que os usam decidiram renunciar sua fecundidade, através de um ato intrinsecamente mal, contrário a verdade de seu amor conjugal.

Porém, suponhamos outro caso diferente: dois esposos preveem que um ato sexual será fecundo e julgam responsavelmente que não é conveniente ter um filho. Por isso, consideram inconveniente o ato e não realizam. Agora não se trata de um ato anticonceptivo, pois os esposos não atuam contra nenhum dos significados do seu amor conjugal. Pelo contrário, estamos em um exercício de responsabilidade dentro de uma disposição real de abertura a vida.

Esta aqui a diferença fundamental entre as técnicas anticonceptivas e os métodos naturais: uns manipulam o significado do ato conjugal e outras favorecem a ação responsável dos esposos. A diferença é de conteúdo e não ligada ao fato de que umas são artificiais e outras naturais. Umas são imorais, outras podem ser aceitas.

Fonte: 30 perguntas e respostas de João Paulo II.

sábado, 17 de agosto de 2013

26. Por que devemos estar abertos a procriação?

A procriação é um dos significados próprios do amor conjugal que não pode ser negado, pois, dois esposos, em cada ato, se comunicam totalmente, tal como são, incluindo também o dom da fecundidade. Quando não quero dar isso a meu conjugue não estão me entregando inteiramente.

“ A possibilidade de procriar uma nova vida humana está incluída na doação integral dos esposos. (...) Desta forma, não se assemelha somente ao amor de Deus, mas também participa dele, que quer se comunicar chamando pessoas humanas à vida. Excluir essa dimensão comunicativa mediante uma ação que trata de impedir a procriação significa negar a verdade intima do amor esponsal, com o qual se comunica o dom divino” Bento XVI.

Esse significado procriativo se fundamenta na linguagem do corpo e não é uma mera intenção dos conjugues, e sim a expressão de seu amor, que se manifesta mediante o ato conjugal. Por isso um ato sexual entre os esposos que intencionalmente o privam do significado procriativo não pode se considerar conjugal, e é por tanto imoral. Do mesmo modo que tampouco é verdadeiro um ato conjugal um que se impõe a uma outra pessoa sem a sua vontade, pois se suprime outro significado do ato: a união de amor entre os esposos.

A realidade do corpo impede a redução da fecundidade a uma mera intenção genérica na existência. Esta se faz presente em toda a doação corpórea. Por isso, não basta estar abertos a vida em geral, e logo realizar atos anticonceptivos, igual que não basta ter uma atitude geral de apreço pela verdade, se logo em ocasiões dizemos uma mentira.

Essa dimensão da fecundidade não se manifesta somente na procriação, mas também na educação dos filhos. A pessoa humana não se produz, em sim se gera, e a educação é a expressão continuada da geração humana. A paternidade responsável significa custodiar e educar aos filhos até que alcancem o próprio amadurecimento suficiente para encontrar sua própria vocação ao amor.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

25 – Existe um momento ideal para ter filhos ou parar?

Ninguém deseja uma vida infecunda. Fechar-se em seus próprios interesses e conveniências é melhor modo de arruinar a própria vida. Não é fácil viver a fecundidade, que requer grande amadurecimento interior: estar disposto a uma nova entrega mais além do que pode controlar ou dominar. Por isso a fecundidade é uma dimensão do amor que não depende das meras decisões humanas ou de um critério nosso subjetivo e não pode ser guiada somente por nossos desejos. Contrair matrimonio supõe então estar dispostos, em condições normais de saúde e de idade, em receber filhos de Deus.

A disposição inicial a ter filhos se vive dentro de circunstâncias concretas, em que os conjugues são responsáveis pelo bem comum de toda família. A possibilidade de receber um filho de Deus deve ser vivida seguindo esta responsabilidade. É aqui onde os conjugues podem julgar se convém ou não uma nova concepção. É um juízo prático, ainda que as vezes pode ser negativo, não é um impasse a vida, já que não remove a disposição de aceitar o julgamento de Deus, Senhor da vida. Só Ele pode decidir em última estância acerca da existência de um novo ser. Por isso a paternidade responsável pode julgar que não é conveniente uma nova gravidez, porém não pode decidir que não querem de nenhum modo que o filho venha ao mundo. Isso seria uma decisão anticonceptiva, fechada à vida.

fonte: 30 perguntas e respostas de João Paulo II

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Resumão, Top 5 - Five Moment's JMJ Rio 2013!

 1 - A lagoa Rodrigo de Freitas! OPS.

2 - choque de realidade, igreja que se atualiza, e muito!

3 - hotel 1000 estrelas

4 - Rafael Pé dor lo e Clai to Changiski

5 - Cristo Redentor: não conseguimos subir até Ele, mas Ele desceu e saiu da estátua pra se fazer concreto e redentor em nossos corações!