segunda-feira, 28 de abril de 2014

Retiro para jovens

Jovens acima de 16 anos estão convidados para participar do retiro Maturidade Humana - Autoconhecimento e Cura Interior, com pregação de membros da comunidade Shalom. O encontro ocorre das 20h de sexta-feira (2 se maio), até domingo à tarde (4 de maio) e será no Sítio Crer Ser. O custo com alojamento e alimentação é R$40.

Este retiro abordará certos temas como: liberdade interior; domínio de si; marcas do passado; visão objetiva; idade cronológica; idade psicológica; vontade; espiritualidade; fraqueza de caráter; superficialidade; memória; corporeidade; relacionamentos; maturidade; inteligência; fases da vida. Inscrições com Damian pelo fone 99724202


sábado, 19 de abril de 2014

Convite tamanho família!

Quer fazer algo para promover a paz mundial? Vá para casa e ame a sua família.
Madre Tereza de Calcutá.
 
Convide seus pais, seus irmãos, seus cachorros (ops, esses acho que não) e venha para um momento de muita emoção e oração!
 
 


terça-feira, 15 de abril de 2014

O QUE FAZEM OS SANTOS

 O que é e o que não é santidade, por Hubert von Zeller  - Parte 3


Pois bem, mas o que é que os santos fazem para chegar à santidade? Duas coisas. Por um lado, ficam longe de tudo o que os impede de entrar pelos caminhos da graça e, por outro, dirigem-se diretamente para Deus. Mas fazem tudo isso pela glória de Deus, não por algum proveito que possam obter. Eles são os que “buscam antes o reino de Deus” – mais pelo Rei do que por eles próprios – e estão dispostos a esperar o tempo que Deus quiser até o dia em que “todo o resto lhes será dado por acréscimo” (cfr. Mt 6, 33).



Os santos, portanto, não tratam de fazer coisas especialmente santas (como ferozes penitências, passar noites inteiras ajoelhados, milagres, profecias, êxtases na oração); tratam de fazer tudo de um modo especialmente santo: exatamente do modo como Deus quer que o façam. Para eles, a única coisa do mundo que importa é a vontade de Deus. Sabem que cumprindo a vontade de Deus estarão imitando Nosso Senhor, manifestando a caridade e sendo fiéis ao que há de melhor em si mesmos.

Tudo isso pode ser um grande estímulo para nós, pois mostra que o nosso serviço a Deus não depende de como nos sentimos, mas de como Deus olha para o que fazemos; não depende de que os nossos atos pareçam heróicos, mas da nossa disposição em deixar que Deus tire heroísmo de nós; não depende de que conquistemos à nossa maneira uma meta que nos faça merecedores do título de “santo”, mas de que sigamos com total confiança o rumo marcado pela vontade de Deus.

A santidade – como tudo na vida – deve ser encarada do ponto de vista de Deus, e não do ponto de vista do homem. Viemos de Deus. Existimos por Ele. A nossa santidade também deve vir dEle e existir para Ele. Cremos que a finalidade do homem, da vida, da Criação, de tudo, é a glória de Deus. Mas o que isso significa para nós? O que é “glória” afinal?


Santo Agostinho diz que a glória é um “claro conhecimento, unido ao louvor”. De fato, mais do que simplesmente explicar o que a glória é, essa expressão nos diz o que temos que fazer em relação a ela: a maneira de dar glória. Louvar a Deus na oração é dar-lhe glória; servir ao próximo na caridade, também. Querer seguir a Cristo é dar-lhe glória; desejar cumprir a vontade de Deus é dar-lhe glória. De forma que o ponto central da santidade é que ela dá glória a Deus.

Cristo Nosso Senhor, que é a Santidade em pessoa, mostrou-nos como deu glória ao Pai durante a sua vida terrena: Eu glorifiquei-te na Terra, consumando a obra que Me deste a fazer (Jo 17, 4). Que obra era essa? Muito simples: a vontade do Pai. É claro que isso implicou fazer muitas coisas específicas – como pregar, fazer milagres, fundar a Igreja, sofrer a Paixão –, mas todas se resumem no cumprimento fiel da vontade do Pai. Quando, próximo do fim, Jesus disse na Cruz: Tudo está consumado (Jo 19, 30), não estava querendo dizer que a sua vida chegava ao fim, mas que a obra que o Pai tinha-lhe encomendado, a tarefa de cumprir em tudo a divina vontade, estava agora perfeitamente concluída e já não restava mais nada por fazer.

terça-feira, 8 de abril de 2014

O que é e o que não é santidade, por Hubert von Zeller - Parte 2

A SANTIDADE É INDIVIDUAL



Outra coisa a respeito da santidade que é preciso ter em conta desde o início é que ela não segue nenhum padrão pré definido: será a que Deus queira, e como você não é exatamente igual a nenhum outro, sua santidade não será exatamente igual a nenhuma outra. O modelo de todos os santos é Nosso Senhor e somente procurando imitá-lo é que se pode ir a alguma parte no caminho da santidade. Mas isso não significa que todos os que o sigam terminarão sendo iguais: Nosso Senhor dirige a cada um de nós um chamado específico, e cada um responde à sua maneira.

Se pedirmos um quadro da Crucifixão a vinte artistas diferentes, teremos em todos a mesma cena, mas em vinte maneiras distintas. Haverá vinte pinturas diferentes. É assim que Deus quer que lhe respondamos: cada um do seu jeito. Seria uma tolice que um dos artistas se dedicasse a copiar exatamente o que seu vizinho estivesse pintando, da mesma forma seria uma tolice um seguidor de Cristo dedicar-se a copiar exatamente a santidade particular de um outro. O que deve fazer, já desde o início, é concentrar-se em seguir a Cristo.
Considerar o modo como outros seguiram Nosso Senhor pode ser uma ótima ajuda, assim como ver como os outros pintam, mas Cristo – que é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14, 6)– quer que você dê algo seu, pessoal, algo que não seja simplesmente uma cópia. Os santos fazem obras primas por serem parecidos com Cristo, não por serem parecidos com os outros. Imitemos, sem dúvida, o modo de caminhar dos santos, mas de modo algum copiemos os resultados. Deus quer um retrato original: não uma falsificação.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

O que é e o que não é santidade, por Hubert von Zeller - Parte 1

Mais do que mirabolantes façanhas místicas ou heroísmos de faquir, a santidade consiste numa correspondência de amor. Trata-se de descobrir a presença de Deus em tudo, dando-lhe glória através das mais corriqueiras realidades do dia a dia




Se alguém pensa que santidade pessoal significa ter o nome no topo de um ranking, está enganado. Se pensa que é algo que dá direito a ter uma data comemorativa no calendário da Igreja, está enganado. Se pensa que é algo que traz consigo o poder de fazer milagres, está enganado. Se pensa que é ter o olhar embevecido, num estado de piedoso contentamento (ou de doce êxtase, ou de nobre e virtuosa distração), está enganado. Santidade não tem nada a ver com estar acima dos outros, como que pairando sobre eles.

O melhor é pensar na santidade como a atitude de quem, sendo generoso e fiel à graça, devolve a Deus o amor que Ele lhe depositou na alma. Por isso, se podemos querer ser santos, é mais por causa de Deus do que por iniciativa própria. Não buscamos a santidade por sermos ambiciosos nem por querermos subir numa espécie de carreira fantástica, mas porque Deus quer-nos santos e nós o louvamos quando lutamos para alcançar a santidade.

Qualquer um pode ser santo – ou melhor, fingir que é santo – e ouvir elogios das pessoas: “Nossa, como você é um santo”. Cedo ou tarde, porém, essa santidade acaba dando em nada. Ou a pessoa percebe a armadilha em que caiu, faz-se humilde, e tenta encaminhar-se para uma santidade real, ou então o esforço por manter as aparências torna-se insustentável, provocando uma reação que a faz voltar-se para o mundanismo e talvez até para um estado final de maldade. Todo o segredo da santidade está em que ela depende da graça e por isso nunca pode ser considerada um simples papel a representar.


Isso significa que mesmo que você esteja decidido a ser santo, não o será se confiar só na sua força de vontade. A única coisa que pode levá-lo à santidade é a graça de Deus. Você precisará de toda a sua força de vontade para trabalhar junto com a graça de Deus, mas não imagine que para chegar ao final do caminho basta tomar umas resoluções suficientemente firmes. Deus permitirá que você falhe em cumprir alguns dos seus melhores propósitos antes mesmo de começar a caminhada, para que você se ponha no seu devido lugar e veja que nada pode fazer sem Ele.

Estando humildemente convencido de que sozinho não se pode cumprir nem mesmo aquilo que mais se quer, você estará então pronto para ser um instrumento de Deus. Primeiro você vai ser amaciado como um bife. Quando toda a altivez, todo o orgulho e todas as idealizações da santidade tiverem sido arrancados pela ação da verdade, e você tiver os pés no chão, Deus terá matéria com que trabalhar. Sem falsas noções e sem projetos fantasiosos, você começa a perceber o que é a verdadeira santidade e quais são os planos que Deus tem em mente a seu respeito.

A razão disso é que Deus não está premiando o trabalho de outrem, mas o dEle próprio. Não se pode esperar que Ele reconheça uma santidade para a qual não tenha contribuído. A única perfeição, a única santidade é a de Deus. Deus permite que o homem invente a sua própria idéia de santidade. Mas Deus não o ajuda a realizá-la simplesmente porque ela não existe; é uma perda de tempo. É como procurar a luz do luar numa noite sem Lua. Quando você percebe que a luz do luar emana de um determinado lugar, e que só existe nele, já terá aprendido alguma coisa.







terça-feira, 1 de abril de 2014

Acolhida ao Cenáculo De Maria!

Neste mês de março, no dia 16, tivemos a presença do Cenáculo de Maria no sítio Crer Ser. O movimento esteve reunido em formação e em fraternidade, junto com a irmã Martha, diretora espiritual do grupo.