quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Eu realmente amo?

Aprendi com Monsenhor Jonas Abib que“o amor que damos é o amor que nos cura”. Corremos o risco de achar que quanto mais amor recebemos mais curados seremos. Claro que precisamos ser amados, sentirmos o amor através das pessoas. Mas na pedagogia de Deus é o contrário.

Mas como assim? Jesus fala no evangelho: “Dai e dar-se-vos-à” (Lc 6,38). Ou seja, é preciso sair do nosso egoísmo, egocentrismo e ir ao encontro do outro. As pessoas carecem de atenção, gestos de educação, carinho e caridade. Quanto mais amor nós damos mais curados seremos porque observaremos que muitas pessoas sofrem até mais do que nós. Pessoas que não tem nem com quem contar e mesmo assim conseguem ser felizes.

Em casa, por exemplo, tem pessoas que carecem do nosso olhar, da nossa presença e até mesmo dos gestos concretos de amor. Pois falar que ama é fácil o desafio é demonstrar na vida com atos. Lavar as louças, limpar os quartos, limpar o quintal, enfim os afazeres domésticos são formas de amar as pessoas que moram conosco. Não precisamos ir muito longe, basta olharmos a nossa volta.

E aê, você topa o desafio de demonstrar HOJE concretamente o seu amor pelas pessoas da sua casa, trabalho, escola, faculdade? Faça a experiência de pensar menos em você e mais nos outros e depois me conte como que foi aqui no comentário!

#IbelieveInYou

Fernanda Soares

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Como dialogar com um filho adolescente?

Há um provérbio que diz: “Ame-me quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso”. Na adolescência, o mundo começa a se abrir para a criança. Os pais precisam compreender e ajudar os filhos nesta idade com especial carinho e atenção. Eles já foram adolescentes e devem recordar essa fase da vida. Na adolescência, tanto para o menino como para a menina, há mudanças fisiológicas consideráveis provocadas pelos hormônios do desenvolvimento da idade. De uma hora para outra, eles dão uma espichada no corpo e também no psiquismo. É a fase também em que descobrem o mundo, os amigos, as saídas de casa, as aventuras etc. É a fase da contestação.

O adolescente é como um pintinho que faz força para sair da casca do ovo; ele esperneia, quer se afirmar como “alguém”. “Não sou mais criança”. Algumas vezes, ele mostra alguma agressividade, rebeldia e quase sempre “é do contra”; tudo isto é da idade, e os pais têm que ter sabedoria e paciência para educá-los sem perder a calma. Isto não quer dizer abrir mão dos conceitos do certo e do errado, mas não perder a via do diálogo sem o qual nada será possível. E o mais importante é a amizade e o exemplo.

Esforce-se para se atualizar na realidade deles; as músicas, o computador, os jogos, as gírias, a moda etc. Não fique para trás; acompanhe-os para ter condições de orientar sem sufocar. Há algo de bom neste comportamento, às vezes excêntrico, que tanto irrita os adultos. É a fase em que o jovem busca a “liberdade” e a “independência”. Daí a importância de eles já terem sido ensinados pelos pais sobre o real sentido da liberdade e da independência, do amor, da fé, do namoro, das bebidas, da droga, da homossexualidade, da disciplina, do respeito aos outros etc., para que não caminhem por vias tortas. O leão é domado mais com uma pedra de açúcar na boca do que com o chicote.

Precisamos ser sábios o suficiente para saber aproveitar toda essa energia acumulada na adolescência. Sem ventos e correntes o barco não pode navegar, mas o marujo precisa saber aproveitá-los para que a viagem seja boa. Saiba dirigir a potência dos seus filhos para atividades que eles gostem e que lhes façam bem. Saibam dosar com inteligência e prudência as reprimendas, castigos e recompensas, tudo muito bem regado com diálogo e boa explicação de tudo. Saiba ser paciente e nunca deixe de dar outra oportunidade para que o jovem possa se redimir do seu erro. E saiba elogiar.

O bom castigo e a boa correção não podem faltar quando a falha é grave; eles, no fundo, querem ser educados e sabem que isso acontece, porque são amados por seus pais. Crianças sem correção chegam à conclusão de que não são amadas pelos pais, que não se interessam por elas. Mas a correção não pode ser violenta e muito menos humilhante. Às vezes, o adolescente irrita os pais e “os tira do sério”, mas é preciso estar predisposto a não perder a calma. O furacão passa. Não dê importância demais às palavras deles, pois, muitas vezes, estão extravasando os seus sentimentos mais secretos.

Lembro-me de um amigo que chegou às lágrimas quando leu, no diário de sua filha, o seguinte: “Aquele fdp do meu pai não me deixou ir ao show”. Ela já tinha obtido a permissão da mãe, mas o pai não a autorizou. Meu amigo quase morreu de desgosto; eu o fiz ver que a expressão da filha, embora grave, não podia ser motivo de uma crise; tudo devia ser resolvido com uma boa conversa. Pai e mãe precisam conversar antes de autorizar ou não algum pedido deles. Nunca um deles deve autorizar algo complicado sem antes ter falado com o outro. Isso evita que um seja jogado contra o outro.

Conquiste seu filho adolescente, não com o que você dá a ele, mas com o que você é para ele; tenha tempo para ele. Então, poderá educá-lo como deseja e poderá falar para ele dos perigos da vida que os espera e o caminho certo a seguir.

Felipe Aquino

http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=13305

terça-feira, 10 de setembro de 2013

A graça de um afeto bem dado! O abraço!

galera do Fena, animada e iluminada para a missão
O abraço!

Você já abraçou alguém hoje?

O que um abraço quer dizer?

Abraços são dados de muitas formas e com diferentes significados.

Têm abraços que dizem:"Fico muito contente com a sua amizade..."

Existem abraços que expressam o orgulho que se sente por alguém especial!...

Também há abraços que dizem: "Não existe ninguém no mundo igual a você..."

Há abraços doces e ternos que são dados em momentos de tristeza...

Com um abraço também podemos dizer: "Sinto muito",quando alguém está passando por um momento difícil...

Há abraços que damos, para dizer:"Que bom que você veio", e outros que dizem:

"Sentirei sua falta quando você estiver longe de mim..."
olha a idealizadora aí

E não faltam esses abraços perfeitos para fazer as pazes...

E os abraços cheios de carinho, que nascem do coração...

Como você vê, existem abraços para diferentes ocasiões; abraços rápidos e abraços demorados,
um para cada razão..

quem será essa que vem abraçando alguém lá atrás?
Para nós e para os que foram para a JMJ, esse foi o desafio durante o desfile de 7 de setembro.

Evangelizar através do abraço.

Testemunho que para mim (Damian) pude ver:

- Que de alguns rostos fechados e sisudos, apareceram sorrisos lindos, pessoas que se sentiram acolhidas e amadas;
- Semblantes novos;
- Pessoas pedindo com alegria um abraço;
- Meu coração que ao mesmo tempo estava com medo, mas no final tinha vontade de abraçar todas as pessoas e dizer à elas o quanto Deus ama a cada um.
- Um gesto tão simples, pode fazer tanta diferença.

Desafio pra você: testemunhe também se você já recebeu aquele abraço? ou se você foi quem deu?

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Retiro Crer Ser Linha Paese

Olá galera de Deus! No final de semana dos dias 31/08 e 01/09 aconteceu o Retiro Crer Ser da Linha Paese. Cerca de 20 jovens fizeram seu experimento da graça de Deus, com muita alegria, músicas e testemunhos. Com certeza passamos um findi super especial. Confira mais fotos no link:
https://picasaweb.google.com/106586818601844773676/CrescerLinhaPaese



E nessa sexta dia 13/09, teremos o encontro na comunidade.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Papa convoca nova vigília e fala de saudade e lembra da JMJ


Cidade do Vaticano (RV) – Em sua primeira Audiência Geral passados mais de dois meses, o Papa Francisco dedicou sua catequese desta quarta-feira à viagem que fez ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude.

“Passou mais de um mês”, recordou o Papa, “mas considero importante falar deste evento para entender melhor o seu significado”. Antes de tudo, o Pontífice agradeceu a Deus o “presente” de poder voltar ao continente americano e a Nossa Senhora Aparecida, “importante para a história da Igreja no Brasil e na América Latina”, por tê-lo acompanhado durante toda a viagem.

Mais uma vez, agradeceu aos organizadores e às autoridades civis e eclesiásticas e a todos os brasileiros pela acolhida. “Brava gente” esses brasileiros, disse, afirmando ser o acolhimento a primeira palavra que emerge da viagem ao Brasil. Para Francisco, a generosidade das famílias e das paróquias brasileiras que acolheram fraternalmente os peregrinos, superando as dificuldades e inconvenientes, criou uma verdadeira rede de amizade.

A segunda palavra é festa. Ver jovens do mundo inteiro, saudando-se e abraçando-se é um testemunho para todos. Contudo, a JMJ é acima de tudo uma festa da fé: todos unidos para louvar e adorar o Senhor.

O terceiro elemento é a missão. “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” foi o tema da Jornada do Rio. 

O mandato de Cristo aos seus discípulos foi acompanhado da certeza de que estaria com eles todos os dias. “Isso é fundamental”, disse o Papa, pois somente com Ele nós podemos levar o Evangelho, sem Cristo nada podemos fazer. Com Ele, ao invés, podemos fazer tantas coisas. Mesmo um jovem, que aos olhos do mundo conta pouco ou nada, aos olhos de Deus é um apóstolo do Reino, é uma esperança para Deus! Francisco então se dirigiu diretamente à juventude:
“Saiam de vocês mesmos, de todo fechamento para levar a luz e o amor do Evangelho a todos, até as extremas periferias da existência! Este foi precisamente o mandato de Jesus que confiei aos jovens que lotavam a perder de vista a praia de Copacabana. Um lugar simbólico, a margem do oceano, que lembrava a margem do lago da Galileia.”
Os jovens que estavam no Rio, prosseguiu o Pontífice, não são notícia porque não fazem escândalos e atos violentos. Mas se permanecerem unidos a Jesus, eles constroem o seu Reino, constroem fraternidade e são uma força potente para tornar o mundo mais justo e mais belo para transformá-lo. E Francisco pediu coragem à juventude mundial para assumir o desafio de ser esta força de amor e de misericórdia para mudar a realidade. E concluiu:
“Queridos amigos, a experiência da JMJ nos recorda a verdadeira grande notícia da história, a Boa Nova, mesmo que não apareça nos jornais e na televisão. Acolhimento, festa, missão: que essas não sejam mera lembrança do que aconteceu no Rio, mas sejam ânimo da nossa vida e a de nossas comunidades.”
Na saudação aos peregrinos, aos de língua portuguesa saudou de modo especial os brasileiros, dizendo estar com saudade de sua visita a Aparecida e ao Rio. Aos poloneses, recordou que a próxima JMJ será em Cracóvia.
No final da Audiência, o Papa recordou que sábado próximo será dedicado ao jejum e à oração pela paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro.
“Renovo o convite a toda a Igreja e viver intensamente este dia e, desde já, expresso reconhecimento aos outros irmãos cristãos, irmãos de outras religiões e aos homens e mulheres de boa vontade que quiserem se unir a este momento. Exorto em especial os fiéis romanos e os peregrinos a participarem da vigília de oração, aqui na Praça S. Pedro, às 19h, para invocar do Senhor o grande dom da paz. Que se eleve forte em toda a terra o grito da paz!”
(BF)