quarta-feira, 8 de maio de 2013

24. Se o amor humano é em si algo tão bom, por que não basta um matrimônio civil?

Sabemos que o amor humano é muito frágil, sua linguagem nos é escura e o caminho a que nos conduz é difícil de seguir. Por isso, é importante que o homem e a mulher colocam diante de Cristo sua promessa: somente deste modo, como em Caná, Ele receberá o dom dos esposos e o fará crescer, transformando-o em algo maior, mais forte.
No matrimônio religioso o homem e a mulher pedem a Jesus participar da força de seu amor, o mesmo amor que o permitiu sacrificar-se até a morte. Este é o presente que o marido e a mulher recebem de Cristo no dia do seu casamento: a mesma caridade de Jesus, esse amor que o fez se entregar até a morte. Esse amor é o Espírito Santo (Rom 5,5) que se derrama sobre homem e mulher no matrimônio. Agora podem se amar com caridade conjugal, seu amor se transforma em vinho do amor de Cristo.
No sacramento os esposos se amam como Jesus lhes ama. Desde Cristo descobrem que são acolhidos, amados, perdoados. Além disso, é através de Cristo que seu amor se torna fecundo na vida eterna: já não entregam a seus filhos somente a vida na terra, mas também uma vida no céu. Se fazem instrumento para que por eles Deus transmita sua paternidade divina.
fonte: 30 perguntas e respostas de João Paulo II

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