A dica de filme abaixo foi extraída de um site excelente que vale a pena conferir pois analisa os pontos positivos e negativos de vários filmes, não somente religiosos, sob a luz do Magistério da Igreja Católica. Pra quem curte filme, segue o link, recomendo que vc leia a parte do "quem somos" pra entender o objetivo deste blog: http://www.projecoesdefe.com/p/quem-somos_28.html.
O Homem que não vendeu sua Alma
Muitos leitores nos perguntam por filmes sobre
a vida dos Santos, outros querem filmes de boa qualidade com valores Cristãos,
sabemos que outros querem aprender a apreciar o bom cinema, pois bem esse filme
trás tudo isso.
Como título em Portugal "Um Homem para
todos os tempos" foi com esse nome que ele foi para a lista de filmes indicados pelo Vaticano. Vencedor de 6 Oscars
em 1967, inclusive de melhor filme, melhor diretor (Fred Zimermanns) e melhor
ator (Paul Scotfield).
Transparece de maneira esplendida a Vida de
Sir. Thomas More, conselheiro e amigo próximo do Rei Henrique VIII até antes da
"reforma" anglicana. O filme constrói o personagem dentro do seu contexto
histórico e deixa transparecer o seu drama de consciência de uma maneira única.
Muito mais do que um homem piegas e de uma religiosidade exacerbada o filme
mostra o santo como um homem do seu tempo, um politico com senso de justiça
(coisa rara não só nos nossos dias), um homem que não se dobra diante dos mais
fortes; um homem que tem medo da morte, mas da morte fora da graça de
Deus.
Acredito que Sir Thomas More, que escreveu um
livro sobre política, que nunca deu aula de religião, que era reto na sua
profissão, pai de família dedicado, esposo amoroso e sem duvida temente a Deus é
um grande exemplo para as pessoas da nossa época. "Precisamos de santos de calça
jeans" se escuta muito hoje em dia, eis um Santo de calça, já é um
começo.
Como já disse o saudoso Papa João Paulo II sobre Sir Thomas More:
(...) O seu profundo desdém pelas honras e riquezas, a humildade serena e jovial, o sensato conhecimento da natureza humana e da futilidade do sucesso, a segurança de juízo radicada na fé conferiram-lhe aquela confiança e fortaleza interior que o sustentou nas adversidades e frente à morte. A sua santidade refulgiu no martírio, mas foi preparada por uma vida inteira de trabalho, ao serviço de Deus e do próximo. (...)
Como já disse o saudoso Papa João Paulo II sobre Sir Thomas More:
(...) O seu profundo desdém pelas honras e riquezas, a humildade serena e jovial, o sensato conhecimento da natureza humana e da futilidade do sucesso, a segurança de juízo radicada na fé conferiram-lhe aquela confiança e fortaleza interior que o sustentou nas adversidades e frente à morte. A sua santidade refulgiu no martírio, mas foi preparada por uma vida inteira de trabalho, ao serviço de Deus e do próximo. (...)
Esse filme pode ser uma ótima maneira de
evangelização, perfeito para passar em retiros de aprofundamento, mas muito bom
para introduzir os neófitos no real conceito de santidade de uma forma que fale
diretamente à vida deles, e também para outros públicos por que não é necessário
um conhecimento profundo da fé para entender o contexto.
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