terça-feira, 27 de agosto de 2013

29 – Porque não recorrer a técnicas de reprodução assistida?

O desejo de paternidade de cada casal é sempre licito, justo e belo.Um filho, sem dúvida, é mais que um desejo, é algo demasiadamente precioso para que possa depender somente da decisão pessoal.

Um filho não se pode desenhar como se desenha um objeto, que se consegue a base de esforço e dinheiro. A única forma de receber um filho é o acolher em toda sua dignidade pessoal.

As técnicas de reprodução assistida seguem uma lógica produtiva: eliminam qualquer produto (filho) defeituoso, congelam os embriões, investigam sobre eles e destroem aqueles que não são considerados convenientes. Isso é contrário a dignidade pessoal.

Somente se pode conceber a um filho como um dom de Deus. Assim se recorda Eva, a primeira mulher mãe da história : Ela concebeu um filho com a ajuda de Deus (Gêneses 4,1).

Por isso não pode se dizer que os conjugues tem “direito” sobre uma pessoa, sem que estejam disponíveis a receber com agradecimento de um dom. Ao contrário se oporia a dignidade do filho.

A Igreja conhece bem o sofrimento dos esposos que não podem ter filhos. Lhes ajuda dando informações sobre os meios lícitos para tê-los e liberta do desejo de procriar “a todo custo”, convidado-os a descobrir sua fecundidade dentro do plano de Deus. A Igreja os faz ver a fecundidade dentro do plano de Deus, que também pode ser pela adoção, a acolhida e entrega generosa no cuidado da infância.

Fonte: 30 perguntas e respostas de João Paulo II

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