quarta-feira, 27 de abril de 2011

João Paulo II, o papa Jovem!

Com um carisma fora do comum, Papa João Paulo II, mesmo quando estava com a saúde bem abalada, conseguia conquistar multidões. O jeito que o Sumo Pontífice exercia o seu serviço, fazia com que sua mensagem se tornasse mais nítida e compreensível, penetrando e convertendo os corações de milhares de jovens no mundo todo.
A facilidade com que o Papa conseguia transmitir aquilo que está em seu coração foi um fato marcante em sua trajetória; sua popularidade era tamanha, que chegava até a duplicar o número de pessoas previstas em suas visitas. Há quem diga que o sacrifício pessoal do Papa, devido a sua debilidade física, era o que ajudava a mobilizar as pessoas, porém o Papa não teve tudo isso escrito e/ou planejado em suas viagens e sim, ele vivas repleto das bênçãos divinas.
João Paulo II era um homem de bom humor e de grande religiosidade, isso prova também, a facilidade que ele tinha para alcançar o bom êxito nos seus ensinamentos. Dom Jayme Chemello, Bispo da Diocese de Pelotas/RS - certa vez, surpreendeu-se numa em uma de suas pregações, pois ao vê-lo em Roma alguns dias antes, cansado, não imaginou que conseguiria agir com notável destreza. Também o presidente do Brasil, em carta, refere-se a João Paulo II como <i>"um homem aberto ao diálogo e profundamente sensível às aspirações dos mais pobres".</i>
É indispensável comentar que houve também uma reciprocidade no ato missionário do Papa, pois o contato com o povo fazia com que ele se sentisse revitalizado no ardor de levar a Boa-Nova a todas as nações. São vários os exemplos que relatam o Papa como transcendente, ou seja, que vai ao encontro do povo, porque quer estar com ele.

A Jornada Mundial da Juventude talvez seja uma das realizações mais históricas na vida da Igreja, uma vez que João Paulo II foi tão bem aceito, que ficou conhecido como o ídolo dos jovens, justamente pelo modo com que conseguia se aproximar deles.

Dentre as diversas qualidades que completavam o carisma do Santo Padre, destacou-se o fato de ele conseguir trazer lições sempre positivas de algo que, para muitos, era tedioso e complicado. João Paulo II, em tudo se assemelhava ao Cristo, que com humildade e sabedoria, levou vários à santidade e à busca da espiritualidade constante.
Com essas atitudes, o Papa indiretamente dá grandes lições não só àqueles que possuem o carisma da evangelização, como também àqueles que murmuram, pois ele conseguiu ir além da saúde física para atingir a saúde espiritual.
Papa João Paulo II, fica no coração dos jovens de todo o mundo!
site: cancaonova.com

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Comunidade Surfistas da Paz animada!!!

Pois é, essa galera aí em riba estará conosco dia 01/05 na festa da Misericórdia, eles animarão a Santa Missa e nos animarão lançando seu 2º cd! Não perca, convide sua família e vamos celebrar juntos o Cristo que VIVE em nosso meio.

sábado, 23 de abril de 2011

O amor de Deus pela humanidade

Nisto consiste o amor: não em termos nós amado a Deus, mas em ter-nos ele amado, e enviado o seu Filho para expiar os nossos pecados. 1 Jo 4, 10

Curte esse vídeo e deixa cair no teu coração a medida do amor que  Deus tem por ti!

"Vi o Senhor"

Imaginem uma mulher que encontrou em Cristo o perdão, a vida nova, acompanhou toda a cruscificação, a perda do Mestre e chegando pra vê-lo encontra ainda o túmulo vazio. Tudo havia ido por água abaixo, tudo mesmo, então ela derramou-se em prantos em frente ao sepulcro vazio, mas mesmo assim manteve-se fiel e pela sua fidelidade surgiu o Senhor.


E foi dela a missão de anunciar que Jesus está vivo: O Mestre Vive, Ô Glória! Aleluia!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Unidos ao Mistério da Morte e Ressurreição, busquemos Vida Nova


Jesus foi questionado inumeras vezes pelos seus juizes: "És o Rei dos Judeus?"
Jesus podia ter negado e saido ileso, porém não o fez, abraçou sua Cruz pra que nós pudessemos perceber que tudo o que ele fazia e pregava era realmente por amor a humaninade.
Entreguemos a Jesus tudo, tudo o que sabemos que nos impede de ter vida em abundância. Nossos vícios, nossas más inclinações, nossa autosuficiência e tudo o mais que não nos deixa livres.
Entreguemos a Ele que já sofreu a angústia de sua morte iminente, Ele que poderia ter se livrado da Cruz mas não o fez por um bem maior, entreguemos tudo o que precisa morrer em nós, por mais que essa entrega sejá difícil.
Agora é a hora de nos unir  à Cristo e, mesmo em meio a angústia e a escuridão, abandonar nosso homem velho. Agora é hora de também fazermos nossa escolha.
Dói renunciar a alguns prazeres, dói colocar pontos finais em algumas histórias, dói assumir que só o amor de Deus nos preenche, entreguemos todas essas dores ao Cristo que conhece cada um desses sofrimentos porque, sendo homem, os viveu.
Se hoje padecemos por termos que renunciar algumas coisas, logo adiante, se, como Cristo, nos abandonarmos nas mãos do Pai, teremos a graça de  também nós recebermos vida nova, uma vida tão plena que hoje sequer conseguimos imaginar.
"Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova". Romanos 6, 4.
Que tenhamos a graça e a coragem de caminhar pelo nosso Calvário confiantes e assim trazer o Mistério da Ressurreição de Jesus Cristo presente, real e incontestável em nossa própria vida!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

E essa onda de violência entre os jovens?

Oi, galera, cansada de ouvir tanta bobagem quando se trata da violência juvenil, já havia decidido que iria abrir um post com este assunto, eis que hoje recebo um e-mail que vai de encontro ao que penso e que lança luz sobre algumas questões, repasso o mesmo abaixo:

"Recentes e dolorosos acontecimentos vividos por adolescentes, seus pais e parentes, seus professores, bem como por policiais, religiosos e políticos envolvidos nesses momentos difíceis da Cidade Maravilhosa, conduzem o povo e toda a sociedade brasileira às necessárias e inadiáveis interrogações abaixo escritas.
O que está acontecendo no meio social para que tanta violência nunca acabe? Será uma falta de maiores proibições, seja por meio de leis mais claras e exigentes, seja por ações policiais mais repressivas? Será que só campanhas de desarmamento da população, motivadas por emoções momentâneas, resolverão toda essa violência?
Essas perguntas certamente suscitarão variadas e discutíveis respostas que não cabem nessas linhas, mas cabe à Igreja Católica, como Mãe e Mestra, ir ao encontro dessas interrogações e dar a cada uma delas um giro de 180º.
A maternidade espiritual e a pedagogia milenar da nossa Igreja conduzem nessas horas de dor e de questionamentos a uma posição sábia e serena, partindo de umas palavras do seu divino fundador, Jesus Cristo.
Diante das mortes violentas acontecidas no seu tempo Jesus não as questionou como se elas fossem castigo de Deus para os falecidos por esses serem pecadores, mas advertiu aos que lhe levavam essa questão dolorosa e misteriosa no sentido que eles – e a humanidade ao longo dos tempos – se convertessem, pessoal e profundamente, para que também não perecessem.
A conversão de uma sociedade onde a violência acontece dar-se-á na medida em que os homens e as mulheres que a constituem se convertam, não só dos seus pecados, mas principalmente se tornem pessoas capazes de perceberem os sinais de desordens afetivas, psíquicas e sociais dentro das famílias, das escolas e dos ambientes de trabalho e de diversão.
Geralmente, os desequilíbrios humanos são “anunciados” no tempo devido e poderiam ser preventivamente vigiados, cuidados e até mesmo curados, se nas famílias, nas escolas, nas comunidades, houvessem pessoas convertidas em cidadãos responsáveis pelo futuro da sociedade, especialmente pelo futuro da infância e da adolescência brasileira.
Dizem – nem sempre é regra geral – que os brasileiros só trocam as fechaduras das portas depois que suas casas são assaltadas, e vão a procura de “soluções-mágicas” para os problemas de sempre. Acontece que uma prevenção de desequilíbrios comportamentais pode ser uma “solução-mágica” desde que as famílias brasileiras tenham consciência de que não são simples moradias, mas lares onde se tornam realidades projetos divinos a favor dos homens, começando pelo principal projeto: ser uma família onde a única lei é a do amor gratuito, generoso, concreto e fiel.
Os desajustes sociais e os desequilíbrios mentais se desenvolvem, geralmente, em pessoas que nasceram e cresceram em lares frios, violentos, desajustados emocionalmente, onde o amor não existia ou só era reclamado e não vivido pessoal e familiarmente.
A Igreja Católica, Mãe e Mestra e perita em humanidade, deseja ser mais ouvida e valorizada quando, a serviço de todas as pessoas, independentemente de suas crenças e condições sociais, anuncia que a família tem sua fundação no casamento entre um homem e uma mulher, tem seus momentos de equilíbrio e ajuste das relações humanas no amor, no perdão, na reconciliação e... na prevenção a partir da percepção de sinais significativos de desequilíbrios.
Não são suficientes as “soluções-mágicas” procedentes de segmentos políticos e de segurança pública extra-familiares, se “as portas da vida”, que é a família bem constituída e sadia, emocional e socialmente, continuarem sem as medidas políticas, econômicas e educacionais favoráveis e eficazes para um correto desenvolvimento psíquico, ético e social do ser humano, dentro da normalidade do amor dos pais, dos irmãos, dos colegas de escola, numa palavra, dentro do valor insubstituível do amor-respeito pelos diferentes ou pelos que vivem carentes de paz interior.
Será que as tragédias só são capazes de despertar emoções que são instantâneas e com pouca inteligência para resolvê-las?
A Igreja Católica deseja que com prevenções mais racionais e vigilantes se possa despertar os corações humanos para que se criem famílias melhor assistidas, para que se desenvolvam políticas educacionais mais amplas e que incluem valores religiosos e cívicos suficientemente fortes para dar equilíbrio humano às crianças e aos jovens, para que hajam projetos de comunicação social, cada vez mais benéficos à humanidade, especialmente para essas partes do mundo tão queridas por Deus como é a infância e a adolescência."

By Dom Antonio Augusto Dias Duarte

É isso ai meu povo, enquanto continuarmos vivendo como se a estrutura familiar (tão atacada pelos meios de comunicação e pelos adeptos a "liberdade") fosse algo sem importância, enquanto continuarmos fechados em nosso egoísmo com o olhar voltado pro nosso umbigo, não temos o direito de ficar chocados ou nos lamentar pelas atrocidades que acontecem.

E tu? Que tu acha disso tudo?

Programação de Páscoa!

 


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Santa Semana de reflexão !

Lembrei-me de Deus durante o dia, oferecendo-lhe o meu trabalho, dando -lhe graças, recorrendo a Ele com confiança de filho? Deixei-me vencer pelo respeito humano em algum momento? Fiz minhas orações com atenção e devoção? Ajudei o próximo? Rezei por aqueles que me preocupam? falei de Deus para aqueles que são próximos de mim? Cai na murmuração esquecendo que Deus esta no controle de todas as coisas? Tratei com dureza as pessoas? Deixei-me levar por sentimentos de orgulho, vaidade, sensualidade? Esforcei-me por arrancar o meu defeito dominante? Lutei pela minha santificação? Recorri a Deus para que aumente em mim todas as virtudes e, especialmente a fé, a esperança e a caridade?
Sempre é tempo de recomeçarmos com a Graça de Deus, pra Ele mais vale um coração arrependido, do que 99 que se acham os certinhos.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Confie !


As coisas acontecem na hora certa.
Exatamente quando devem acontecer!
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Geração Jovem, 3 anos de grupo, PARABÉNS !!!

Grupo Geração Jovem - Três anos
Três anos que este grupo esta junto aprendendo, crescendo e dando frutos. Alguns infelizmente deixaram este caminho, mas tivemos a alegria de receber novos jovens que vem seguindo com fé e que também estão em fase de conhecimento, de crescer, para poderem dar bons frutos. =)
A força, a luz, a insistência de Deus deu a este grupo forças para realizar atividades, para ajudar, para semear novas sementes, ânimo para cantar e sorrir, ânimo para orar e refletir, para debater assuntos que nos ajudam a crescer interiormente e a encontrar respostas. Tudo isso fez com que a união se fortalecesse mais e mais, nos dando forças para seguirmos em frente sem nos deixar abaixar a cabeça e desistir.
Bom a este grupo que venham muitos anos pela frente, e que a união, a amizade, à vontade e a coragem de seguir no caminho de Deus não se acabe.
“Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos; Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz”  Provérbios 3,1-2


A exatamente 3 anos atrás no dia 12/04/2008 foi realizado o Crer Ser do Santa Terezinha. Comente se você esteve lá, passou pelo grupo, participou dos teatros, Noite dos Anjos, etc... Será que choveu naquele final de semana??? Comente, parabenize, comemore...
Parabéns a todos que fazem parte dessa grande galera de fé !!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Santos de Calça Jeans.

Dae galera, boa tarde aí vai um testemunho muito massa desse cara que tá fazendo uma Revolução Jesus, quem se animar e quizer ler o livro temos dois exemplares um com o Iago e outro comigo (Dami).


Escrever para os jovens sobre como podemos ser santos no nosso dia-a-dia. Essa foi a idéia que levou Adriano Gonçalves, missionário da Canção Nova e apresentador do programa Revolução Jesus na TV Canção Nova, a escrever seu primeiro livro. O resultado está no livro Santos de Calça Jeans, que revela que a santidade está ao alcance de todos.

O que é a santidade para você?

É um erro pensar que santidade é algo para alguns. Santidade é para todos. Nossa primeira vocação é ser santo. Mas, muitas vezes, nos perdemos no que realmente significa ser santo. Santidade é compreendida como algo longe de ser alcançado. Corremos o risco de pensar que o nosso jeito de viver não nos levará a santidade, porque estamos parados nos modelos de santos do passado. Claro que eles são nossa referência, mas não a regra. Até porque eles só foram santos, porque viveram as virtudes heróicas no contexto de seu tempo. Agora, a regra para a santidade é uma só: deixar agir o Poder que está em nós, nos impulsionando em todas as coisas. Esse poder é o Espírito Santo. É o Espírito Santo que nos santifica. Ser santo é viver a realidade e tudo aquilo que ela é, sabendo que tem um Poder que nos conduz e impulsiona a atitudes heróicas. Nosso erro é tentar moldar uma santidade segundo nossos próprios esquemas e não segundo a ação do Espírito Santo. Ser santo não é ser perfeito. Não é nunca pecar. Mas sempre se perguntando: Jesus faria isso? Jesus faria assim? Jesus estaria aqui? E olha que não falo de coisas certinhas, falo de coisas que valem à pena. Falo de cristianismo. Falo de atitude. Santificar-se é descobrir que o projeto de santidade ocorre com a ajuda do Espírito Santo, que move as diferenças pessoas nos diferentes tempo e faz uma obra maravilhosa. Move-nos em um movimento de felicidade. Pois ser santo é ser feliz. A santidade é feita de momentos, é feita do agora, de oportunidades, de encontros. Santidade não é fuga do mundo, mas é transformação deste mundo. É saber que podemos curtir aqui, sim, mas não podemos ser "curtidos". É saber que podemos deixar marcas de céu na vida de todos aqueles que estão ao nosso redor. Isto é sermos santos. Enfim, fazer bem todas as coisas e amar. Aqui está o segredo da santidade. Aqui está a verdade de uma humanidade que se vive na plenitude. O amor é tudo que as pessoas procuram.

Qual é o caminho para o jovem ser santo e não deixar de aproveitar as coisas boas que a vida oferece?

O caminho é o da diferença! Para nos tornarmos santos de calça jeans, santos da modernidade, depende apenas de nós, depende de nosso coração. Precisamos ser santos com computador, com bateria, violão, guitarra, santos que saibam conversar com todos e sobre tudo. Com a prancha de surf na mão ou skate no pé. Segurando em uma corda fazendo rapel ou pilotando um kart, você pode ser santo. Ser santo onde você está. Fazer a diferença neste lugar. Não é você ser o careta da turma, o chato. Mas, sim, o diferente. Eu pergunto: como fazer a diferença e ser diferente, mas sem ser o "ET" da galera? Deus faz a diferença; Mais ainda: Deus nos faz diferentes, nos faz novos (Bento XVI). Santidade é feita de sorriso, de estender a mão. Santidade é atitude de quem sabe que recebeu mais que merecia e só tem como retribuir doando-se. A você, leitor do blog do Crescer: não sei qual seu estilo, o que pensa do mundo ou a que "tribo" pertence. Mas, lhe digo, a santidade é possível para você, como é possível para mim. Com atitudes verdadeiras, podemos mudar o mundo. Isso é ser santo, é ter atitude.

Esse texto foi retirado do jonal O Santo.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Casamento em Garibaldi.

No dia 12 de março, pela manhã, aconteceu o casamento dos pais da Duda, Ana Lúcia e Daniel, aqui na nossa paróquia São Pedro. Com o objetivo de celebrarmos essa alegria junto com eles, e de entendermos mais o que é o Sacramento do Matrimônio, fizemos algumas perguntas para a Ana e o Dani nos responderem. Não há nada melhor que um testemunho perto da gente para compreendermos que os Sacramentos são sinais visíveis da graça invisível de Deus.


Segue abaixo a nossa conversa:

-O que o casamento representa para vocês?
O casamento representa para nós viver no Amor de Deus, seguir na Igreja e dar exemplo para os nossos filhos. Morávamos juntos há 16 anos e decidimos receber o Sacramento do Matrimônio agora, porque sempre tivemos vontade, mas nunca tínhamos ido a fundo.

-Vocês moravam juntos há 16 anos, e decidiram agora receber o Sacramento do Matrimônio. Por quê?
Porque hoje sabemos do real valor da união perante Deus. Buscamos no casamento mais aproximação da vida comunitária da Igreja, assim participarmos com toda família, pois somos batizados como Católicos e acreditamos na nossa Igreja.

Como foi o processo para escolher se casar na Igreja Católica? Quem vos acompanhou nessa decisão?
A nossa decisão começou lá por novembro do ano passado, quando eu (Ana Lúcia) estava com uma profunda depressão. Na época procurei ajuda junto com o nosso amigo o Altemir. Após uma manhã de muita conversa com ele e esclarecimentos, decidi dar esse passo na fé. No mesmo dia à noite conversei com o Daniel e tudo foi se encaixando, tudo foi dando certo pra que se concretizasse a vontade de Deus na nossa família.

-Como foi a cerimônia? Quem esteve presente? Qual foi a maior preocupação para a preparação da cerimônia?
Não tivemos preocupações na preparação da cerimônia. O Pároco nos deu a aprovação para casarmos e tudo deu certo. No dia, tudo foi tranqüilo, a cerimônia foi tudo de bom. Estiveram presentes no dia a família e os amigos.

-Como vocês se sentiram como Filhos de Deus em casar-se na Igreja Católica? Qual é a diferença já sentida pelo casal?
Hoje, como filhos de Deus, através do nosso casamento, nos sentimos em paz e mais próximos de Deus.
Sentimo-nos acolhidos também pela nossa família, pela Igreja, pela nossa comunidade, pois todo mundo ficou muito feliz com a decisão, independente se já vivíamos juntos antes.
A maior diferença que sentimos na nossa união entre o antes e o depois do nosso casamento é estarmos vivendo mais unidos, leves e em paz junto de Deus.



Ana Lúcia Poletto e Daniel Flores dos Santos tem três filhos, Eduarda 15 anos, Dênis 11 anos e Ana Júlia 10 anos. Ana Lúcia é coordenadora do Crescer no bairro Bela Vista II e Eduarda participa do grupo desde 2009.

domingo, 3 de abril de 2011

“Não tenho mais nada, mas tenho ainda o meu coração e com ele posso amar sempre”.

Pode-se ser Santo só com 19 anos? A resposta é sim: estar perto de Deus, não é uma questão de idade. Poderíamos citar inúmeros exemplos que o confirmam, como o da Chiara “Luce” Badano, uma jovem italiana de 19 anos, que acaba de ser beatificada. Nasceu em 1971 em Sassello, una pequena localidade do norte de Itália. Era a única filha de Rogério e de Maria Teresa Badano. Gostava de cantar, dançar, nadar e jogar ténis, adorava o mar e a montanha.
Em 1981, conheceu o movimento dos Focolares, graças a uma amiga sua chamada Chica. Chiara colocou, desde a sua adolescência, Jesus em primeiro lugar: tratava de ir à missa todos os dias, lia o Evangelho, fazia orações... Em paralelo, mostrou a sua fé com o seu comportamento: saciava a fome aos mais necessitados, fazia apostolado com os seus amigos...
Um dia, enquanto jogava ténis, sentiu uma dor tão forte nas suas costas que até deixou cair a raquete de ténis. As dores foram aumentando e os médicos diagnosticaram-lhe um tumor ósseo.
Quando chegou a casa, depois da primeira sessão de quimioterapia, não queria falar. Sua mãe recorda:”Olhava para ela e via toda aquela sua luta interior para dizer sim a Jesus. Depois de 25 minutos dirigiu-se a mim, com o seu sorriso de sempre, dizendo: ‘Agora podes falar’. Nesse momento perguntei-me quantas vezes ela teria que repetir esse sim em plena dor. Mas Chiara esperou 25 minutos e desde então nunca mais olhou para trás”.
“Tenho ainda o meu coração”
Chiara foi submetida a uma operação, sem êxito, e perdeu o uso das suas pernas. Durante os meses da sua enfermidade, ela repetia: “Por ti, Jesus; se Tu o queres, eu também o quero!”. Não perdeu o seu sorriso luminoso, apesar das dolorosas curas às quais foi submetida. Recusou a morfina porque dizia que lhe tirava a lucidez mental para o única coisa importante: oferecer as suas dores pela Igreja, pelos jovens, pelas pessoas que não crêem em Deus, o movimento dos Focolares e as missões. Estava convencida de que “a dor abraçada tornava-a livre”. E dizia: “Não tenho mais nada, mas tenho ainda o meu coração e com ele posso amar sempre”.
Chiara teve como apelido ‘Luce’ (luz em italiano) dado pela fundadora do movimento dos Focolares, com quem ela mantinha uma intensa relação epistolar.
O seu médico, uma pessoa não crente e crítico a respeito da Igreja, assegura: “Desde que a conheci, algo mudou dentro de mim. Nela existe coerência, nela todo o Cristianismo se enquadra”.
Chiara quis preparar o seu próprio funeral: os cantos da missa, o vestido e o penteado: “Tudo para ela era uma festa – conta a sua amiga Chica –. Disse-me que queria ser enterrada com um vestido branco, como uma esposa que vai encontrar-se com Jesus”. À sua mãe comentou: “Tens que ser feliz porque eu o sou. Quando eu já não estiver contigo, segue Deus e encontrarás a força para ir sempre em frente”. Chiara morreu no dia 7 de Outubro de 1990 depois de uma noite de muito sofrimento.
Vinte e cinco mil pessoas assistiram à sua beatificação, celebrada no dia 25 de Setembro de 2010 no santuário Divino Amore, perto de Roma. É a primeira pessoa do movimento dos Focolares que foi elevada aos altares.
O Santo Padre disse da Chiara: “Como pode uma menina de 17 ou 18 anos viver um tal sofrimento, humanamente sem esperança, difundindo amor, serenidade, paz e fé? Evidentemente trata-se de uma graça de Deus, mas esta graça também foi preparada e acompanhada pela colaboração humana: a da própria Chiara, certamente, mas também a dos seus pais e amigos”.

Essa santa de nossos tempos vem nos mostrar que a santidade não é somente para padres, freiras ou pessoas de idade, a santidade, que é o amor perfeito é pra todos. Todos os batizados são convidados a serem santos!

"Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver." 1 Pedro 1,15

Se quiser saber mais sobre essa santa tão jovem, clica ai: http://www.chiaralucebadano.it/