Para amar para sempre devemos então reconhecer o que há de eterno na outra pessoa: seu nome, sua história, seu futuro. Sem a ajuda de Deus e de seu amor, que se manifesta também mediante a relação com a família, com os amigos e com a mesma Igreja, é impossível ter fé nesta promessa de eternidade.
Alguém perguntará: não deixamos de ser livres quando dizemos para sempre? Não é melhor viver sem compromissos? Porém, ocorre ao contrário. Para dizer “para sempre” é necessário ter o futuro nas mãos. Quem não pode prometer, esse vive somente no presente estreito, não tem espaço para se mover, o futuro não é seu... Não é livre. Não pode se projetar no amanhã e nem sonhar em dar frutos. Só tem um caminho quem não muda de horizonte.
A promessa de eternidade que vive o amor requer ser mantida passo a passo. O “para sempre” que se leva dentro de si se joga no “dia a dia”, construído com paciência e perdão.
fonte: 30 perguntas e respostas de João Paulo II
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