E então, onde estou agora hein? Fiz o contrário de tudo que
imaginei fazer. Errei me arrependi, me perdi, perdi pessoas, ganhei verdade,
coragem e dor. Me surpreendi quando não queria me surpreender. Medi meus atos
como quem pesa frutas numa balança de supermercado... E agora, meu bem,
encontrei no meu inconsciente os freio, as amarras e os joguei fora. Fiz o
provérbio “lixo no lixo” cumprir-se.
E como me sinto? Com sede de vida. Sede de verdade, de
corações que batam na mesma medida que o meu. Com sede de sorrisos, boas
conversas, músicas cheias de esperança. Meses e meses calei minha voz. Segurei
firme meu pulso e o impedi de jogar pra fora o que carreguei por dentro. Mas
nesse instante é propício compartilhar as experiências e ter espírito redentor.
Morrer naquela cruz com Cristo, mas não esquecer de ressuscitar após. De
retirar os pregos que nos mantém fechados, aprisionados, inalcançáveis e
infelizes, pois machucam.
Nesta páscoa, vou bater palmas, para mim mesma. Não por ter
compreendido inteiramente o sentido desta composição tão bela que vem do meu
Senhor Jesus Cristo. Mas por compartilhar com ele o estado de ressurgir quando
eu não mais vi a face de Deus apesar de saber que ele lá estava.
Reconhecemos, aplaudimos, elogiamos o trabalho e aptidões de
muitas pessoas. Mas não o nosso próprio. Diferença nesse mundo, faz quem sabe
se dominar, usar o coração para ter humanidade e a cabeça para usar a inteligência.
Feliz de quem tem amigos, mais do que ouro e prata valem: os valorize. Feliz de
quem ama mais do que é amado. Feliz de quem perdoa sem esperar perdão. Feliz de
quem faz o que tem que ser feito sem esperar recompensa. Feliz de quem se
enxerga como é e não como tem que ser, certamente nos moldamos, mas ir contra a
essência é crime que gera uma morte ingrata.
Feliz Páscoa e... CORAGEM!
- Jéssica Cassol
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