terça-feira, 12 de março de 2013

19 – Se estamos sinceramente apaixonados, por que não nos entregarmos sexualmente antes do matrimônio?

A sexualidade é uma dimensão própria do amor entre o homem e a mulher, mas nem todas suas expressões são justas: tudo depende da verdade do amor que expressam. Compreendemos facilmente que não basta “gostar-se” para realizar um ato sexual com outra pessoa. É que na verdade do ato não é “se gostar juntos” e sim formar uma vida em comum. Por isso a verdadeira união sexual com o outro exige uma comunhão de pessoas: é a entrega real e definitiva de “viver para o outro”. 

Por isso, antes do matrimônio, as manifestações sexuais e afetivas devem respeitar a verdade de um dom recíproco, que não é dado em plenitude. Se realizo o ato conjugal sem dizer para outra pessoa um “sim para sempre”, então estou mentindo com meu corpo. Minha sexualidade expressa algo (te amo para sempre) que quero de verdade dizer a outra pessoa.

A experiência ensina que as relações pré-matrimoniais não trazem mais estabilidade aos casamentos, mas ao contrário. A razão é que mudam gravemente o sentido da entrega própria da sexualidade humana.


fonte: 30 perguntas e respostas de João Paulo II

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