sexta-feira, 16 de agosto de 2013

25 – Existe um momento ideal para ter filhos ou parar?

Ninguém deseja uma vida infecunda. Fechar-se em seus próprios interesses e conveniências é melhor modo de arruinar a própria vida. Não é fácil viver a fecundidade, que requer grande amadurecimento interior: estar disposto a uma nova entrega mais além do que pode controlar ou dominar. Por isso a fecundidade é uma dimensão do amor que não depende das meras decisões humanas ou de um critério nosso subjetivo e não pode ser guiada somente por nossos desejos. Contrair matrimonio supõe então estar dispostos, em condições normais de saúde e de idade, em receber filhos de Deus.

A disposição inicial a ter filhos se vive dentro de circunstâncias concretas, em que os conjugues são responsáveis pelo bem comum de toda família. A possibilidade de receber um filho de Deus deve ser vivida seguindo esta responsabilidade. É aqui onde os conjugues podem julgar se convém ou não uma nova concepção. É um juízo prático, ainda que as vezes pode ser negativo, não é um impasse a vida, já que não remove a disposição de aceitar o julgamento de Deus, Senhor da vida. Só Ele pode decidir em última estância acerca da existência de um novo ser. Por isso a paternidade responsável pode julgar que não é conveniente uma nova gravidez, porém não pode decidir que não querem de nenhum modo que o filho venha ao mundo. Isso seria uma decisão anticonceptiva, fechada à vida.

fonte: 30 perguntas e respostas de João Paulo II

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