Porém, suponhamos outro caso diferente: dois esposos preveem que um ato sexual será fecundo e julgam responsavelmente que não é conveniente ter um filho. Por isso, consideram inconveniente o ato e não realizam. Agora não se trata de um ato anticonceptivo, pois os esposos não atuam contra nenhum dos significados do seu amor conjugal. Pelo contrário, estamos em um exercício de responsabilidade dentro de uma disposição real de abertura a vida.
Esta aqui a diferença fundamental entre as técnicas anticonceptivas e os métodos naturais: uns manipulam o significado do ato conjugal e outras favorecem a ação responsável dos esposos. A diferença é de conteúdo e não ligada ao fato de que umas são artificiais e outras naturais. Umas são imorais, outras podem ser aceitas.
Fonte: 30 perguntas e respostas de João Paulo II.
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